Delfina Maria dos Santos, 76 anos, foi atacada por uma onça-parda em uma fazenda de Bom Jardim de Goiás, no sudoeste do estado, no fim da tarde de quinta-feira (07 de junho). Segundo contou para o médico plantonista que a atendeu no Hospital Cristo Redentor, em Piranhas, Delfina Maria dos Santos foi salvar o cachorro que estava sendo atacado pela onça, quando foi mordida na mão direita.

“Ela contou que a onça já estava rondando o galinheiro. O cachorro dela partiu para cima da onça e foi atacado. Ela foi salvar o bicho de estimação e acabou sendo mordida na mão”, disse o médico Elias Gabriel de Almeida Júnior.
Continua depois da publicidade
A história foi confirmada por uma filha da idosa. Ela contou que a mãe, para tentar salvar o cachorro, pegou um facão e deu alguns golpes na onça, mas o animal soltou o cachorro e mordeu na mão dela. Vendo a cena, o marido da idosa correu e deu uma paulada na onça e na mesma hora o cachorro mordeu no rabo do bicho. O animal assustou e fugiu.
A idosa, que tinha feito aniversário um dia antes do ataque, perdeu bastante sangue e precisou levar 14 pontos internos e externos na mão, segundo informou o médico. Ela recebeu alta ainda na noite desta quinta.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/7/R/CiN1XdTAiLr5xnUCkZAg/bobinho.jpg)
O resgate dela foi feito inicialmente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Bom Jardim de Goiás, que a levou inicialmente para o Hospital Municipal Santa Clara, na mesma cidade.
Segundo o médico, por conta da profundidade dos ferimentos e a necessidade de fazer um raio-x ela foi transferida imediatamente para o hospital de Piranhas.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/u/x/w4SJcBQFe6yBDCNXVsHg/casal-onca.jpg)
“Após dar os pontos, ela foi liberada e disse que ia para casas de familiares aqui em Piranhas mesmo”, contou Elias.
Trabalhando como médico há sete anos e há 4 meses na unidade de Piranhas, o médico disse nunca ter atendido um caso como esse antes. “Já ouvi falar de ataque que a pessoa morreu. Ela teve sorte porque o ataque não foi no pescoço”, disse.
(Por Dentro da Notícia/G1)