A Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), em Várzea Grande, registrou um caso de estupro de uma menina de 8 anos com deficiência física. Segundo o pai que realizou a denúncia, a criança foi estuprada pelo padrasto e, a mãe ao tomar conhecimento do abuso teria agredido a filha e posteriormente fugido com o companheiro.
“Conforme o Conselho Tutelar, que foi o primeiro a ser acionado para acompanhar o caso, amedrontrada a criança contou ao tio que foi abusada sexualmente pelo marido de sua mãe. Ele teria a levado até o banheiro, tirado duas roupas e em seguida penetrado em suas nádegas.”
Continua depois da publicidade
Logo em seguida, a menor teria esboçado reação e acabou sendo ameaçada pelo padrasto, que afirmou que se ela contasse para alguém iria esfregar a fralda suja, que ela estava usando, em sua face.
Perplexo, o tio acionou o pai da vítima que rapidamente procurou a ex-esposa para tomar satisfação. A suspeita é que a mulher sabia do estupro e foi omissa.
“Tudo indica que sim porque à princípio quando ela [a mãe] soube que tudo viria à tona, a primeira coisa que ela fez foi sumir com ele [o acusado] e se mandou”, disse o pai da vítima em entrevista à TV Vila Real.
A conselheira tutelar que acompanhou o caso, relatou que o pai acusa a mãe da vítima de tê-la agredido ao saber, pela “boca da filha”, do estupro.
“O pai disse para nós conselheiros que a mãe tinha conhecimento desse fato e, que até então bateu na criança porque ela foi falar com a mãe e a mãe não acreditou e ainda acabou a espancando”, disse.
A vítima possui paralisia cerebral e será encaminhada para tratamento psicossocial.